10/20/2009

Agenda de Lina Vieira prova que encontro com Dilma Rousseff sobre Sarney foi há um ano




MENTIRA:

•“Seria tão mais simples e fácil [provar] o que a secretária diz, que encontrou com a Dilma. Não precisaria nem gastar dinheiro, comprar passagem, ir ao Congresso. Era só pegar as duas agendas [da ministra e da ex-secretária] e ver o que aconteceu” (Presidente Lula, em Brasilia, 17/08/09).

•“A gente não afirma, a gente prova, então as agendas são oficiais..” (Ministra Dilma Rousseff, em Mossoró, 11/08/09, negando o encontro em que teria pedido para a ex-secretária da Receita Federal, Lina Vieira, “agilizar” o processo contra o filho do senador José Sarney).


A VERDADE:

•A agenda que estava perdida no meio da mudança de Lina Vieira apareceu e mostra o dia, a hora e o assunto tratado no encontro com a ministra-chefe da Casa Civil. A ex-secretária da Receita fez uma anotação a mão em 9 de outubro de 2008, logo em seguida à reunião com Dilma. Ela escreveu: “Dar retorno à ministra sobre família Sarney”. De acordo com um amigo de Lina, a quem ela confidenciou ter achado a agenda, bem como detalhes ainda não revelados sobre o encontro, a reunião ocorreu pela manhã, próximo ao horário do almoço, fora da relação de compromissos oficiais da ministra. Convocada às pressas para a reunião, a ex-secretária conta que chegou a desmarcar o bilhete de um voo entre Brasília e São Paulo, emitido para o início da tarde de 9 de outubro, por causa da convocação inesperada. Revista Veja 17/10/09

10/13/2009

Governo esconde números para enganar melhor


O Brasil tem que falar a sério sobre desmatamento e redução de emissões e estabelecimento de metas. Hoje por exemplo estão reunidos o presidente Lula, o ministro Carlos Minc e a ministra Dilma para discutir o assunto. Eles sairão de lá batendo no peito e dizendo que o Brasil vai reduzir em 80% o desmatamento. Legal.

Falta apenas uma questão básica e definitiva: 80% em relação a que? Em relação ao pico do desmatamento que chegou a 27 mil KM2 em 2004? Ou em relação ao último número que ficou em torno de 12 mil km2? A diferença é brutal. Por que se 80% em relação ao pico, significa que já cortamos 55% no período da ministra Marina Silva no Ministério. E é uma forma de enganar o interlocutor desavisado, porque o pico de 2004 foi um ponto fora da curva.

No governo Fernando Henrique chegou ao máximo de 29 mil km2 e depois caiu até 13 mil. Voltou a subir e caiu de novo. Por isso é preciso mais seriedade com os números e se comprometer com uma queda baseada numa média histórica que pegue picos e vales. Por que se pegarmos uma média dos piores momentos, é óbvio que fica fácil atingir a marca. Fica parecendo um grande feito e é deixar tudo como está.

O Brasil usa dados velhos de propósito. O balanço das nossas emissões é de 1994. Já lá se vão 15 anos. Existem dados mais recentes, mas o Ministério da Ciência e Tecnologia não quer divulgar. É o único ministério do mundo de ciência que é contra divulgação de dados. Normalmente a ciência é a favor da informação.

Por isso quando o Brasil promete metas grandes de redução das emissões e do desmatamento, o que os jornalistas precisam é perguntar com que base se trabalha. Queda em relação a que? O truque do governo está em esconder uma parte dos números. São números divulgados para enganar.

(extraido)

10/09/2009

FORA CABRAL! FORA BOCA MOLE!

O governador Sérgio Cabral, devia começar a se preocupar mais com sua “boca mole”, do jeito que as coisas andam se ele continuar com essa boca mole solta ele vai perde as eleições de 2010, pra ninguém menos que sua própria “boca mole”. Ontem o governador voltou a chamar trabalhadores de vagabundos depois de mais um dia de protestos pelas sucessões de problemas do sistema ferroviários. Cabral que fez um meio discurso político em relação a responsabilidade da Super-via e condenou a população pelos protesto e o pior chamou de vagabundos os trabalhadores que protestavam.

É bem verdade que o quebra- quebra das estações na manhã de quarta-feira (07/10), não é a maneira correta a se protestar, erram na forma e na maneira de expressarem sua indignação por esta situação caótica e repetitiva do atual sistema, mas erra muito mais o governador Sergio Cabral quando faz um discurso na frente das câmeras chamando de vagabundos milhares e milhares de cidadãos que perderam na sua maioria um dia de trabalho por conta do abandono do sistema publico de transporte, não é de hoje que a super-via vem demonstrando descaso com a qualidade e a segurança dos passageiros que não pagam barato pelo serviço, as passagens pelo transporte publico de massa no Rio são as mais caras do Brasil e estar entre as mais caras do mundo, a da super-via vem tendo aumentos acima da inflação em período inferior a de um ano, e em nada tem melhorado seus serviços.

O que se vê são chamadas comercias de auto exaltação que mais parecem um xingamento (de burros e ignorantes) aos usuários do serviço.

Hoje (sexta-feira,09/10), mais um capitulo desta sucessão de problemas, confusões e confrontos nas estações de trem, foi justificada pela pane em dois ramais. O início desta manhã foi mais um episódio problemático para quem usa o transporte ferroviário no Rio de Janeiro. Ao todo, 11 estações entre Bangu e Santa Cruz foram fechadas na manhã desta sexta-feira (9), por pelo menos dez minutos, o que refletiu no ramal de Deodoro, de onde os trens também saíram com atraso.

A população vem sofrendo dia após dia com esta situação caótica, pagando caro por um serviço de péssima qualidade, perdendo até mesmo, postos de trabalho e emprego pela omissão do governo e o “boca mole” do governador chamando o Povo de bando de vagabundos. Vagabundo é quem ganha para trabalhar pelo bem do povo, e vive viajando a lazer e falando M... por ai.


CALA A BOCA CABRAL!!!

10/07/2009

Rio 2016 ! Uma a Vitória do Povo Carioca.

Quando uma cidade ganha a disputa para realizar um grande evento esportivo, como um Pan-Americano, os jogos Olímpicos ou a Copa do Mundo, a vitória implica em compromisso com a população local: a competição deve ter como meta melhorar concretamente a vida das pessoas, garantindo que, além do sucesso passageiro da festa pela conquista, os investimentos realizados, públicos e privados, reverta-se de forma definitiva para o bem comum. É esse o espírito que norteia a disputa entre as cidades candidatas e que deveria ter permanente presença junto aos organizadores dos jogos.

Nos jogos Pan-Americanos, realizados em junho de 2007 na cidade do Rio de Janeiro, a sensação que tive (e creio que não fui o único a ter) foi a de que vencemos uma disputa com um projeto arrojado que traria melhorias permanentes pra toda a população carioca, mas que efetivamente não aconteceu em toda sua extensão. O Rio fez uma grande festa um grande evento no Pan-Americano. A população se engajou, participou, foi cuidadosa, como sempre o carioca foi criativo, nosso povo mostrou mais uma vez que sabe receber bem, esquecemos as divergências, e até os índices de segurança foram positivos e sem ocorrências consideradas graves. Os cariocas não decepcionaram.

No entanto, os poderes públicos nossos governantes, não souberam fazer bem a sua parte, jogaram fora uma oportunidade singular de transformar a vida dos cidadãos cariocas e fluminenses.

No Pan-Americano na chamada inclusão social pelo esporte, nada ou quase nada foi feito. A prefeitura gastou mais de 3 bilhões de reais com o Pan, com parte desses recursos poderiam ter sido construídas uma vila olímpica em cada comunidade. Mas isso não aconteceu, e era parte do projeto apresentado. O Engenhão que custou mais de 300 milhões de reais, estar sendo administrado por um clube de futebol que paga um aluguel simbólico a prefeitura de cerca de R$ 1.000 (um mil reais) é praticamente um elefante branco pra cidade. Foi construído sem perspectivas de administração e sem um projeto de viabilidade administrativa, um equipamento de custo de cerca de R$ 500 mil reais / mês, sem perspectivas de recursos para tal e sem um projeto de viabilidade, assim foram construídos este e outros equipamentos esportivos alguns deles praticamente abandonados até pela falta de acessibilidade, são distante de tudo e falta transporte publico e outros.

Na questão da infra-estrutura, no Pan, assistimos atônicos a uma série de tentativas de estupros urbanísticos, que alterou o zoneamento sem conseqüências e ou autorizações de construções estapafúrdias, como a da Marina da Gloria, que nada tinham haver com os jogos Pan-Americanos, mas que são viabilizados sob o pretexto de não acontecer o evento. Enquanto que o projeto de remodelação do transporte publico na cidade algo de suma importância tanto para os jogos como pra a vida da cidade nem mesmo saiu do papel. Mas aparentemente na escolha do Rio para os jogos olímpicos de 2016, nada disso foi considerado. Venceu essa disputa o Povo do Rio que demonstrou nos jogos do Pan-Americanos uma incrível capacidade de transformar uma cidade estruturalmente despreparada em uma cidade emocionalmente capaz, o povo venceu pela sua capacidade de aderir o espírito esportivo proposto pelos jogos e mais do que isso de fazer fluir e transparecer sua vontade de ir alem de suas reais possibilidades e de fato conseguir ir. Parabéns a esse povo guerreiro e vencedor por mais esta conquista, espero poder em breve parabenizar os governantes por se mostrarem ser capazes de fazer coro com esse povo que canta e encanta o mundo com sua linda melodia de esperança e otimismo. E não tenho duvidas de que faremos uma linda festa em que cariocas e brasileiros serão as grandes estrelas. Minha torcida e pra que esta não seja mais um vez uma festa de esquecimentos das mazelas e da proclamação do modo “ufano de ser brasileiro”.